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As natimães

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A morte de um bebê, antes de sua chegada, propicia a frustração de muitos desejos, fantasias e, sobretudo, rompe a possibilidade do exercício da maternidade e da paternidade. Estudos afirmam que frequentemente, para as mulheres, a interpretação do papel feminino passa a ser de desprezo, inadequação. Em outras palavras, é um golpe para a autoestima da mulher, para a sua capacidade maternal e para sua feminilidade. A situação tão crítica, vivida pela mãe e demais familiares da criança, é, sem dúvidas, algo que merece todos os cuidados psicológicos, humanitários e psiquiátricos, para amenizar a dor e o sofrimento daqueles que perderam um ente querido tão cedo, porém não é isso que acontece nas maternidades públicas. Não existe um leito especial para mães de natimortos. E, os profissionais da saúde são despreparados para atender nesses casos. O apoio psicológico deveria partir da própria equipe médica que esteve ao lado da mãe durante todo esse processo, uma equipe multiprofissional em cas

O que são natimortos?

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  U m bebê é classificado como natimorto quando o feto morre dentro do útero da mãe ou durante o parto, após a vigésima terceira semana de gestação. Quase 2 milhões de bebês nascem mortos por ano, o número equivale a um natimorto a cada 16 segundos. O impacto psicológico de natimortos em mães é incapacitante e grave. 60-70% das mães de luto em países de alta renda relataram dor e sintomas depressivos por até 1 ano após a morte de seu bebê. Em um estudo, 68% das mães relataram quatro ou mais sintomas psicológicos negativos após 10 dias – ataques de pânico, remorso e culpa, ansiedade, medo e sofrimento. Isto sem mencionar o sofrimento experimentado pelos parceiros e familiares sobre a perda. Os natimortos são reais e precisamos falar mais sobre esse assunto! 👪

Amor de mãe

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  "Quem partiu continuará vivendo no seu coração, pois nem a morte é mais forte que o amor!" 💗